Aquilino Ribeiro é uma das mais características personalidades da literatura portuguesa, sendo considerado, por muitos, o maior prosador do século XX. Utilizando uma escrita muito própria, de grande riqueza, variedade e precisão, a sua obra confere um autêntico renascimento da literatura portuguesa, tendo como principal referência as suas origens, ou seja, o mundo rural.
A sua vocação como escritor ter-se-á manifestado bastante cedo, quando um professor de Português pediu aos alunos que escrevessem um diálogo entre uma abelha e um piano, de acordo com o testemunho do autor:
“O estalo de graça é privativo daqueles que o dedo Deus escolheu para gozar da sua presença eterna. É verdade que tudo tem um princípio. Como foi o meu? Recordo-me que o professor de Português, um bom clérigo que estava encarregado da correspondência, em Latim, da diocese com o vaticano, deu certo dia este tema para composição: diálogo entre uma abelha e um piano era Rambouillet requintado! O meu trabalho foi lido na aula e elogiado pelo velho eclesiástico como uma revelação. E foi assim que um rapazito se deitou ao pego!” (Mendes, 1977: 63)
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Aquilino Gomes Ribeiro nasce a 13 de setembro de 1885 em Carregal de Tabosa, concelho de Sernancelhe. Filho de Joaquim Francisco Ribeiro e de Mariana do Rosário Gomes, é batizado em Alhais, concelho de Vila Nova de Paiva. A 11 de março de 1895, vai residir com seus pais para Soutosa, na Nave, concelho de Moimenta da Beira.
O seu percurso escolar tem início a 10 de julho de 1895, ao entrar para o colégio de N.ª Sr.ª da Lapa, onde, no mês seguinte, faz exame de instrução primária, permanecendo até 5 de outubro de 1900, altura em que, orientado pela família para formação eclesiástica, transita para o colégio Roseira, ou do Padre Alfredo, em Lamego. Passados dois anos, a 16 de junho segue para Viseu, onde estuda Filosofia por pouco tempo, transferindo-se a 16 de outubro para o seminário de Beja, ingressando no curso de Teologia, fazendo aí o primeiro ano e parte do segundo, de onde é expulso por se revelar contra o critério de disciplina vigente nesse estabelecimento de ensino, acabando por regressar a Soutosa devido à desorientação quanto ao seu futuro, aproveitando para estudar os espaços e as gentes locais, recolhendo a cultura e o linguajar típico local. Em Lisboa, para onde foi residir em 1906, dedicou-se à tradução e à escrita de artigos de opinião, vendo-os publicados na Vanguarda, começando a redigir com José Ferreira da Silva o romance em fascículos A Filha do Jardineiro.
Após o atribulado período provocado pela sua adesão à causa republicana, é preso. Consegue evadir-se da esquadra do Caminho Novo, a 12 de janeiro de 1908, exilando-se em Paris, onde conviveu com artistas, escritores e intelectuais portugueses também aí refugiados por motivos políticos.
Depois de obter equivalência dos seus diplomas secundários, decide ingressar na Faculdade de Letras, na Sorbonne, seguindo durante três anos as lições dos grandes mestres de Filosofia Francesa e de Sociologia, período em que conhece Grete Tiedemann, de Meclemburgo, Alemanha do Norte, que viria a ser sua primeira esposa, de quem teve o seu 1.º filho, Aníbal Aquilino Fritz Tiedemann Ribeiro, a 26 de fevereiro de 1914, que mais tarde viria a seguir a carreira da magistratura. Durante este período, apesar do tempo ocupado com o curso de Filosofia, escreve o seu primeiro livro Jardim das Tormentas, composto por contos dedicados a Grete, publicado em 1913.
Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914, Aquilino Ribeiro vê-se forçado a regressar a Portugal sem terminar a sua licenciatura. Em Lisboa, leciona no Liceu Camões e, em 1919, a convite de Raul Proença, assume o cargo de Segundo Bibliotecário na Biblioteca Nacional, colaborando também nas revistas Seara Nova, Homens Livres, Lusitânia e no Guia de Portugal.
Participante ativo na revolta contra a ditadura militar, em 1927, vê-se obrigado a procurar o exílio novamente em Paris, durante cerca de um ano. Regressa a Portugal clandestinamente e refugia-se em Soutosa, altura em que ocorre o falecimento da primeira mulher. Posteriormente, depois da participação numa ação do movimento do regimento de Pinhel contra o governo, é preso e enviado para o presídio do Fontelo, em Viseu, de onde consta:
“foge uma vez mais – e uma vez mais rumo a Paris onde, no ano seguinte, casa em segundas núpcias com Jerónima Dantas Machado, filha do Presidente Bernardino Machado, também ele exilado em França. Julgado à revelia no Tribunal Militar de Santa Clara, é condenado” (Caldeira, 1994: 249).
A 6 de abril de 1930, em Baiona, nasce o filho do seu segundo matrimónio, Aquilino Ribeiro Machado, que viria a ser engenheiro de profissão. No ano seguinte, vai viver com a família para a Galiza e, em 1932, entra semiclandestinamente em Portugal, sendo posteriormente amnistiado pelo governo, devido ao reconhecimento público da sua obra. Instalado definitivamente em Portugal, dedica o seu tempo à escrita, continuando a produção ensaística e ficcional, que junta à colaboração com a imprensa e ao trabalho de tradução. Marcado pela vivência da sua juventude, é impulsionado, através da sua consciência política e cívica, a participar em ações criticas à ditadura salazarista, e a aderir ao movimento de unidade democrática, ao apoio da campanha presidencial de Norton de Matos, bem como à militância na candidatura de Humberto Delgado à Presidência da República.
Para além das grandes homenagens efetuadas em vários países, em 1960, Aquilino Ribeiro vê o seu nome proposto ao Nobel da Literatura por vários artistas, homens públicos e destacados nomes das letras lusas, o que nunca viria a acontecer, para espanto de muitos ilustres da sociedade portuguesa. Anteriormente, em 1956, fundou a Sociedade Portuguesa de Autores, de que foi presidente. Em 1958, assiste à instauração de um processo judicial de natureza censória, pela publicação de Quando os Lobos Uivam, romance que denuncia a prepotência e a corrupção contra os humildes, onde defende as populações serranas e a manutenção dos direitos tradicionais ao baldios, vindo a ser arquivado por uma amnistia feita à medida.
Em maio de 1963, a Sociedade Portuguesa de Autores decide homenagear, no Porto, Aquilino Ribeiro pelos seus cinquenta anos de trabalho literário, onde inesperadamente adoece, vindo a falecer no hospital da C.U.F., em Lisboa, às 12h30 do dia 27.
A vasta obra legada por Aquilino Ribeiro retrata o mundo rural português de forma ímpar. Apesar de ter optado por uma literatura de tradição, é muito difícil sistematizar a sua temática. Em cinquenta anos de carreira literária, de 1913, com Jardim das Tormentas, a 1963, com A Casa do Escorpião, Aquilino Ribeiro publicou cerca de setenta obras, além de um surpreendente espólio que abrange a ficção, o jornalismo, a crónica, textos memorialísticos, o ensaio, estudos de etnologia e história, biografia e autobiografia – erudição e polémica, traduções e literatura infantil.
"Apesar de ser considerado um dos mais importantes escritores portugueses do século XX, não existe consenso quanto à sua inserção em escolas ou movimentos. A obra de Aquilino Ribeiro foi recebida pelos leitores com muito entusiasmo, fazendo transparecer a imagem de um país ancestral, perdido num tempo e espaços genesíacos, onde a ação do homem dependia da natureza, dos instintos, de uma cultura próxima da crendice e da superstição" (Infopédia, 2003).
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