Mário Cesariny de Vasconcelos, representante do surrealismo português por excelência, foi poeta, tradutor e pintor. Representou de forma exemplar o surrealismo, como expressão artística e literária e, sobretudo, como uma forma revolucionária de ver, entender e viver a vida.
Cedo iniciou a vida literária e artística. Frequentou a Escola de Artes Decorativas António Arroio, de 1936 a 1943. É a partir de 1942 que produz as primeiras pinturas, desenhos e poemas.
Mário Cesariny, detentor de uma das obras literárias mais ricas e carregadas de complexidade do nosso tempo, publicou, entre outros, em 1950, o "Corpo Visível" e, em 1952, "Discurso Sobre a Reabilitação do Real Quotidiano", refletindo já o seu gosto pela ironia da realidade urbana.
A sua obra poética é uma das mais ricas e complexas aportações à história da poesia portuguesa contemporânea.
Nas artes plásticas teve um papel importante, introduzindo novas técnicas e atitudes artísticas. Faleceu a 26 de novembro de 2006.